quarta-feira, 23 de setembro de 2009

PERDÃO

“O perdão sincero tem o poder de amolecer o coração mais duro”.
Jesus em Mt 5:23 diz: “ Se pois , ao trazeres ao altar a tua oferta, ali te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti (24), deixa perante o altar a tua oferta, e vai primeiro reconciliar-te com teu irmão; e, então, voltando, faze a tua oferta.” Perdoar não é fácil, reconheço que não é simplesmente “apertar um botão” e as coisas irão se resolver automaticamente. Emoções ficam armazenadas. Certo dia eu ouvi alguém dizendo que muitas vezes o sentimento que temos ao ser ofendido é como se alguém enfiasse uma faca em nosso peito dando várias voltas e no mesmo instante, arrependido fosse pedir perdão. Nós diríamos: Agora não, está doendo! Deixa acontecer a cura primeiro!!
Mas se perdoar não é fácil, perdoar é necessário. E Jesus é extremamente sério nesta questão, ao dizer por exemplo que aquele que ao levar a oferta ao altar e ali lembrasse de que seu irmão tivesse algo contra ele, a oferta deveria ser deixada no altar e a reconciliação deveria ser feita (cf. Mt 5:23-25).
Na oração do Pai nosso Jesus é enfático: “ Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celeste, vos perdoará; se, porém, não perdoardes aos homens as suas ofensas, tampouco vosso Pai vos perdoará as vossas ofensas” (Mt 6:14,15).
Jesus nos mostra na parábola do credor incompassível, que ele narra depois de responder a Pedro que deve-se perdoar não até sete vezes, mas até setenta vezes sete (Mt 18:21,22), que o padrão do reino é o seguinte: quem foi perdoado, deve perdoar os outros. Se Deus nos perdoou em Cristo, todas as demais questões se tornam pequenas.

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