quarta-feira, 23 de setembro de 2009

CUPINS

Havia uma cidade que possuía uma árvore muito antiga, que ficava bem no centro. Essa árvore tinha sido plantada por um dos seus fundadores. Pessoas de longe visitavam aquela cidade para ver aquela árvore gigantesca, uma sequóia de vários metros de comprimento, muito robusta e muito antiga. A prefeitura tombou-a como monumento histórico da cidade e cercou-a com uma cerca bem bonita.
Certo dia aquela árvore que parecia indestrutível caiu. Técnicos vieram examina-la e descobriram que a causa da queda foi a contaminação desta árvore por pequenos cupins, imperceptíveis ao olho humano, que começaram a comer a madeira. Foram vários anos, não foi de um dia só. Vários anos naquela situação fizeram aquela árvore cair.
Em semelhança a esses pequenos cupins e sua simbologia em relação ao pecado e a pequena “guimba” do cigarro, algo insignificante causando estragos gigantescos.
Há pecados como esses cupins, que vão minando a resistência espiritual da pessoa, até que a estrutura cede, até que a casa cai. Há pecados como essa “guimba”, começando com um pequeno desleixo e atingindo proporções desastrosas e nossas almas.
CARLOS COUTINHO

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