quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Porque o mal?

Sir Ian Mckellen, o grande ator shakespeariano, que já interpretou vilões de todos os tipos e modalidades, afirmou o seguinte: “Uma das poucas lições que aprendi estudando personagens horríveis é que são essencialmente humanos, e que todos nós somos capazes de fazer quase tudo.”
Sir Ian Mckellen errou num ponto: os seres humanos são capazes de tudo!Sendo ator, ele interpretou personagens dos mais vis e inimagináveis, mas o homem tem sido capaz dos pecados absurdamente mais grosseiros, que a mente de um escritor jamais poderia imaginar. O homem separado de Deus pode realmente fazer tudo.
Uma pessoa certa vez me afirmou que a situação do mundo está melhorando. Mostrou-me os avanços tecnológicos e de maneira confiante tentou me mostrar que morrem menos pessoas hoje em dia do que em épocas antigas, e que o mal esta sendo debelado com o saber. Não é isso que os jornais me mostram. Os que acreditam numa evolução da espécie, devem explicar porque o mal só tende a piorar no ser humano. Jesus ao trazer um quadro do fim dos tempos afirmou que por se multiplicar a iniqüidade o amor se esfriará de quase todos (Mt 24:12)
O mal não foi criado por Deus e na verdade o homem não foi criado pecador, mas o homem através de sua própria escolha, consciente e voluntária, caindo da posição a qual fora criado e sendo expulsos do Éden.
O apóstolo Paulo afirmou: “Portanto, assim como por um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens, porque todos pecaram” (Rm 5:12).
A lei do Antigo Testamento não tornava ninguém justo, apenas salientava a condição e o pleno conhecimento do pecado (cf. Rm 3:9,20).
Todos pecaram e se tornaram carentes da glória de Deus (Rm 3:23). Miserável, banido e completamente separado da presença divina o homem se tornou alguém precisando desesperadamente de perdão, para voltar a desfrutar da paz com Deus.
A falta de paz com Deus trouxe um vazio no ser humano: Ao ser perguntada por um apresentador de TV, o quanto tinha gasto com terapeutas, uma famosa colunista social admitiu: “muitos apartamentos!”.
Deus decidiu (antes da fundação do mundo, antes até da própria existência do pecado - Cf. Ef 1:4, I Pe 1:20, Ap 13:8) que somente um fato poderia apagar a mancha terrível do pecado. O Cordeiro de Deus deveria ser entregue em sacrifício, provando o amor de Deus pela raça humana. O apóstolo Paulo afirma: “Mas Deus prova o seu próprio amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores.”
Somente em Jesus há a possibilidade de salvação (At 4:12), senão, como disse C.S. Lewis, Deus teria providenciado outra alternativa, ao invés de dar seu Filho Unigênito.
A morte de Jesus Cristo trouxe a reconciliação entre Deus e os homens: “Porque, se nós, quando inimigos, fomos reconciliados com Deus mediante a morte de seu Filho, muito mais, estando já reconciliados, seremos salvos pela sua vida” (Rm 5:10).
Deus resolveu o problema do pecado na cruz do calvário (Is 53:4,5,10,11). Por fé o homem crê e recebe o perdão, sendo justificado gratuitamente, pela graça de Deus, mediante a redenção que há em Cristo Jesus (cf. Rm 3:24).
Carlos Coutinho

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